Engana-se quem acredita que tarô e astrologia são a mesma coisa. Ambos são ferramentas que ajudam rumo ao autoconhecimento, que podem apontar caminhos dentro de nós para facilitar a viagem interior. No entanto, apesar de existirem para um mesmo propósito, contêm aspectos totalmente diferentes em suas simbologias: o tarô envolve a leitura de cartas enquanto que a astrologia lê o movimento dos astros.
Os dois trabalham com arquétipos, com imagens que residem em nosso inconsciente, mas a astrologia ajuda a entender quem você é, enquanto o tarô identifica como você está em determinado momento.
No caso do tarô, essas imagens são despertadas através de um sistema de símbolos que envolvem cartas e, normalmente, o aconselhamento é para um tempo mais imediato, uma resposta objetiva sobre um assunto, não se concentra em características fixas da personalidade. O tempo do tarô é mais imediato e mostra tendências mais objetivas para o futuro. O “sim” e o “não” são fáceis quando nos referimos às respostas buscadas pelo tarô.
A astrologia é mais abrangente e mais objetiva no sentido do autoconhecimento. Ela trabalha com probabilidades, cálculos matemáticos e energias influenciadores nos processos naturais e em todos seres vivos. Essas energias são emanadas no campo energético dos planetas em nosso sistema solar. Portanto, o movimento dos planetas influencia diretamente a vida do nosso planeta e nossas vidas pessoais e coletivas.
Os dois trazem estudos complexos, intensos, longos e, acima de tudo, a necessidade do tarólogo e do astrólogo serem psiquicamente trabalhados, profundamente conectados a si mesmos e conhecedores de seus processos pessoais. Caso contrário, a mistura de suas neuroses aos problemas que cliente traz é inevitável.
Tarô e astrologia são métodos bastante válidos e, dependendo da situação, um ou outro deve ser procurado, apesar de eu acreditar sempre na complementaridade. Um pode afirmar e reafirmar o outro na busca de respostas para determinadas situações.