O empresário Elon Musk postou a foto de uma lápide com a logo do Twitter em alusão aos comentários de que a rede social poderia sair do ar. Na madrugada desta sexta-feira (18), usuários começaram a especular sobre o futuro da plataforma após demissão em massa e a notícia de fechamento de escritórios da empresa.
Na quinta (17), jornais americanos relataram que funcionários receberam cartas pedindo que decidissem se aceitavam “longas jornadas de trabalho”. Aqueles que não concordassem deveriam pedir demissão. Nas redes sociais foram compartilhados relatos de que engenheiros da companhia pediram para sair e o serviço estava com risco de colapso.
A empresa ainda não se pronunciou sobre os casos relatados.
O Twitter vive uma crise desde que Musk assumiu o controle da empresa no final de outubro. O empresário comprou a rede social por US$ 44 bilhões depois de um processo conturbado iniciado em abril.
Logo após tomar as redes do passarinho azul, o sul-africano anunciou a redução de 50% da força de trabalho e fechou ou reduziu escritórios pelo mundo. Sob risco de sair do ar, técnicos demitidos foram recontratados para manter a rede funcionando.
Elon Musk tem dito que é um novo tempo na rede social, tem defendido o menor controle de conteúdo na plataforma e afirma que a rede censura usuários sem regras claras.
Antes mesmo de assumir o Twitter, o empresário já criticava as políticas que buscam reduzir discurso de ódio e a disseminação de informações falsas e teorias conspiratórias na rede.
Criado em 2006, a rede do passarinho azul se popularizou por ser uma plataforma de informações instantâneas e de postagens curtas. Em 140 caracteres, os usuários poderiam compartilhar diferentes conteúdos. Em 2013, a companhia abriu o capital na bolsa de valores de Nova York.