A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg) reuniu, nessa terça-feira (7/2), representantes de secretarias do município para discutir o protocolo da “Cheia de 2023”. A reunião aconteceu na sede do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), onde é realizado o monitoramento em tempo real da cidade.
O encontro teve como objetivo apresentar um Plano de Trabalho que indique as etapas da cheia, os níveis de água e as atividades a serem realizadas em cada fase. O planejamento foi construído em conjunto com outros serviços do município que atuarão durante a subida do rio que, no momento, ainda não apresenta sinais de severidade.
"Hoje, o rio Negro está com mais de 22 metros. Ainda não representa uma enchente de severidade, mas, por conta de eventos passados, nós já fazemos o monitoramento hidrológico, juntamente com o governo federal. Essa reunião é uma preparação para que as secretarias municipais possam ter um norte e, no caso de uma enchente severa, nós possamos fazer um plano de trabalho voltado para assistir todas as famílias que poderão ser afetadas com as enchentes dos rios", explicou o secretário-executivo de Proteção e Defesa Civil, Fernando Júnior.
A diretora do departamento de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), Nelia Sardinha, destacou as funções da secretaria dentro do Plano de Trabalho. "É de responsabilidade da Semasc cadastrar as famílias atingidas pela cheia e, depois, dispensar benefícios eventuais e fazer pagamento do Auxílio Aluguel, que é por dois meses", mencionou.
Alerta de Cheia
O primeiro alerta para a cheia pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) deve acontecer em março, de acordo com o secretário-executivo Fernando Júnior. Enquanto isso, a Semseg já se prepara com a aquisição de madeira para a construção de pontes, por exemplo.
"O trabalho da Defesa Civil nesse primeiro momento é cumprir o calendário com relação aos desastres de enchente para 2023, acompanhando juntamente com o sistema dos governos federal e do Estado o monitoramento hidrológico do rio Negro, onde já apresenta na situação de enchente", complementou o secretário-executivo.
Em 2022, a cota da água ultrapassou 29 metros, que é a marca de inundação severa.