Duas ameças de ataques contra escolas foram registradas na última sexta-feira, em Manaus e no município de Maués (a 257 quilômetros de Manaus).
Pais e responsáveis denunciaram ameaças de ataque de um adolescente, aluno da Escola Municipal Professor Sérgio Augusto Pará Bittencourt, localizada no bairro Novo Israel, zona norte de Manaus. As ameaças teriam sido enviadas em rede social por um aluno que diz estar sofrendo bullying na escola.
A ameaça diz: "Vim avisar a todos os alunos da manhã… cansei de sofrer bullying, essa p*** é uma m***. E eu entendo aquele mlk de 13 anos que esfaqueou a professora, eu entendo ele, e vou reproduzir com todos os alunos. Não vou falar o dia ou o mês, vocês vão presenciar", diz trecho da publicação.
De acordo com a mãe de um aluno, Eliane Souza, a ameaça foi publicada na última sexta-feira (31/3), em um aplicativo de mensagens. "Ele não disse o dia o ataque, que não iria falar o dia, mas que iria acontecer", afirmou a mãe em entrevista ao Manhã de Notícias.
De acordo com a diretora da instituição, que não quis revelar seu nome, que providências estão sendo tomadas e não há confirmação se a ameaça partiu de um aluno da instituição ou de fora.
De acordo com os pais, o caso foi registrado no 18º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Maués
Em Maués, três adolescentes foram apreendidos após ameaças contra alunos e professores da Escola Estadual Professora Santina Felizola. De acordo com a denúncia, os alunos teriam deixado as ameaças nas paredes da instituição. Uma delas dizia: "Eu vou matar todos vocês, principalmente a pedagoga e diretora".
De acordo com a polícia local, após investigações, três alunos foram apreendidos no fim de semana.
Nota
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) disse estar tomando providências junto a Polícia.
"A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que está apurando a informação sobre uma suposta invasão à Escola Municipal Sérgio Augusto Pará Bittencourt, no Novo Israel, na zona Norte da cidade. A ameaça aconteceu por meio das redes socais, que é administrada por um grupo de alunos, que já estão sendo identificados para que os responsáveis dos mesmos sejam comunicados do ocorrido. A Semed informa ainda que assim que ficou sabendo da situação, a gestora da unidade fez um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos, para que a página seja retirada do ar. Para garantir a segurança da comunidade escolar, a Polícia Militar (PM) passará o dia na escola, assim como o Centro de Operações em Segurança Escolar (COSE). As aulas seguem normalmente", disse.