O Governo do Amazonas assinou a criação da Câmara de Bioeconomia da Amazônia. Com sede em Miami, nos Estados Unidos, a iniciativa tem o objetivo de fomentar investimentos para comercialização de produtos da floresta no mercado internacional.
A Câmara foi viabilizada pela Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force) junto à Universidade da Flórida. Agora, o Amazonas, bem como os demais Estados da Amazônia membros do GCF, passam a integrar o grupo de fundadores do espaço.
Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, que esteve na solenidade representando o governador, Wilson Lima, a expectativa é que a Câmara incentive uma maior interação com o mercado global, para incentivar a bioeconomia, estimular cadeias produtivas sustentáveis e fortalecer a geração de renda no estado.
“Esta é uma ação que nasceu para que produtos da sociobiodiversidade da Amazônia tenham acesso a mercados internacionais, ajudando na criação de um sistema regional de inovação com base na floresta e seus recursos. A ideia é que a gente possa ampliar a geração de renda sustentável, fortalecendo uma economia de base florestal sólida e de reconhecimento internacional”, ressaltou o secretário.
As primeiras tratativas para criação da Câmara iniciaram na 13ª Reunião Anual do GCF Task Force, realizada em fevereiro, no estado de Yucatán, no México. Na ocasião, o governador assinou um Memorando de Entendimento para intensificar as cooperações para o comércio de produtos da bioeconomia.
Plano de Bioeconomia do Amazonas
Além da criação da Câmara, o Governo do Estado também garantiu recursos, por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development, USAID), para elaboração de um Plano de Bioeconomia para o Amazonas.
A proposta é estruturar um sistema de inovação da floresta em pé, junto a parceiros internacionais, que vai incluir, também, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).