O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que pode torná-lo inelegível, para às 9h do dia 22 de junho. A ação vai avaliar a reunião do dia 18 de julho do ano passado, com embaixadores estrangeiros, oportunidade em que Bolsonaro fez críticas ao processo eleitoral brasileiro e o uso de empresa estatal para ato de campanha.
No encontro, o ex-presidente afirmou, entre outras coisas, que as urnas eram inauditáveis, que elas trocaram o dígito 7 pelo 3 no pleito de 2018, além de que o TSE teria assumido que hackers podem interferir no resultado. Entretanto, nenhuma das afirmações foi seguida de provas que as embasassem.
O discurso foi transmitido pela TV Brasil, ligada à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o que é proibido pela legislação. O que pode caracterizar uso de materiais ou imóveis pertencentes à União durante a campanha eleitoral.
O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, afirmou que houve abuso de poder pelo ex-presidente por ter usado recursos do Estado para propagação de informações falsas sobre a eleição.