Manaus (AM) – A Equipe de Vigilância e Repressão (EVR) da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes realizou, nessa quarta-feira (14), operação de combate ao contrabando e descaminho nos Terminais de Cargas e de Passageiros do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e apreendeu 34 quilos de Skunk.
Drogas no Terminal de Carga
Após realizar procedimentos de análise de risco a EVR da Receita Federal identificou cargas suspeitas, as quais foram submetidas ao procedimento de escaneamento e, em seguida, passaram pelo crivo olfativo dos agentes caninos Odin e Deco, da Equipe K9 da Receita Federal. Com a confirmação da existência de drogas a fiscalização realizou verificação física dos volumes e encontrou 10,25 kg de Skunk dentro de potes de guaraná e 9,25 kg de Skunk dentro de potes de suplementos. Respectivamente as cargas estavam destinadas para Fortaleza/CE e Guarulhos/SP.
Drogas no Terminal de Passageiros
A EVR e a Equipe K9 identificaram bagagem suspeita de passageiro com destino Guarulhos/SP. Na abertura da mala foi encontrado 10,2 kg de Skunk e o responsável pela bagagem foi preso pela Polícia Federal.
Apreensão nos Correios
Em operação de rotina no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios, a Equipe K9 da Receita Federal em Manaus/AM encontrou um total de 4,29 kg de Skunk, que estavam em 14 encomendas, destinadas para cidades nos estados do Pará, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Bahia. Essa situação de tráfico de drogas é chamada de “tráfico formiguinha”, que consiste em remeter drogas em pequenas quantidades, utilizando os Correios.
Além das drogas a Equipe K9 encontrou 50 cédulas falsas de 100 reais. O dinheiro estava chegando em Manaus/AMVO, proveniente de São Paulo/SP.
A atuação da Receita Federal contra ilícitos
A Alfândega do Aeroporto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro realizadas têm por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.
A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras. Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações. É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.