País – Fernando Diniz assumiu a Seleção Brasileira em julho deste ano. De lá para cá, o treinador, que divide a função no Fluminense, amargou derrotas nas Eliminatórias e quebrou marcas negativas no comando da Amarelinha, que encerrou os compromissos na temporada 2023.
Em 2023, sob o comando de Ramon Menezes (interino) e Fernando Diniz, a Seleção fez nove jogos (três com Ramon, seis com Diniz). Foram três vitórias, um empate e cinco derrotas no período, com um aproveitamento de 37%.
O desempenho ruim, finalizado com a derrota para a Argentina nesta terça-feira (21), no Maracanã, fez a Seleção quebrar alguns recordes negativos. São eles:
– Ano com o pior aproveitamento do século (37%)
– Perdeu invencibilidade de 37 jogos nas Eliminatórias
– 1ª derrota em casa na história das Eliminatórias
– Voltou a perder para o Uruguai depois de 22 anos
– 3 derrotas seguidas pela primeira vez desde 2001
– Sofreu mais gols do que em 2020, 2021 e 2022 somados
– Mais derrotas do que vitórias no ano pela primeira vez desde 1963 (9 jogos, 3 vitórias, 1 empate e 5 derrotas)
– Pior campanha nas Eliminatórias após 6 rodadas
– Títulos de Fernando Diniz como treinador
– Contratado pela CBF para comandar a Seleção por um ano, Fernando Diniz é tratado como interino pela entidade, que visa trazer Carlo Ancelotti a partir da Copa América de 2024. A ideia é ter o italiano até o ciclo para a Copa do Mundo de 2026.
Diniz, que tem 49 anos, é técnico profissional desde 2009. Ele trabalha em equipes de expressão desde 2018, quando comandou o Athletico Paranaense.
Na carreira, Diniz conquistou os primeiros títulos de expressão em 2023. O técnico foi campeão carioca e da Libertadores com Fluminense neste ano.