Manaus (AM) – Com quase 800 mil metros quadrados de novos alvarás de construção licenciados até novembro deste ano, Manaus é a nona melhor cidade do Brasil para se fazer negócios, segundo o ranking das “Melhores Cidades para Fazer Negócios” da Urban Systems, publicado pela revista Exame, edição 2023. Na mesma publicação, a capital amazonense aparece como a quinta cidade para negócios na indústria.
Com as duas posições, a capital amazonense é destaque na região Norte. Esses resultados apontam que os investimentos da Prefeitura de Manaus em licenciamento urbano, gestão mais eficiente e ações de desburocratização são responsáveis e assertivos.
Em 2023, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) licenciou, até novembro, 771.665,85 metros quadrados com alvarás de construção, tendo emitido 755 certidões para o mercado da construção civil.
Para a lista do ranking foram analisados 319 municípios com mais de 100 mil habitantes. Esta é a décima edição da pesquisa que avalia mais de 60 quesitos e indicadores nas áreas econômicas. O estudo inclui análises dos segmentos econômicos de educação, comércio, serviços, indústria, mercado imobiliário/construção civil e agropecuária.
Dentro dos segmentos, o estudo se baseia em indicadores e índices de infraestrutura, logística, telecomunicações, evolução do setor, demanda, mobilidade urbana, transporte e saneamento, além de critérios específicos por setor.
“Manaus teve uma evolução substancial. No mercado imobiliário, a cidade ocupa a nona posição no Brasil e é a mais bem posicionada na região Norte, mantendo crescimento positivo. Esses dados se cruzam diretamente com os dados do Implurb, uma vez que nós já licenciamos quase quatro milhões de metros quadrados na gestão do prefeito David Almeida, mostrando a importância da diretriz definida no início da sua gestão, de transformar Manaus numa cidade boa para se viver, para se morar e também entre as dez melhores para atrair negócios no Brasil”, comentou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
No top 10 do segmento mercado imobiliário/construção civil, Manaus soma 23 novas empresas no setor e 2,6 mil novos empregos, conforme números do ranking. A análise leva em consideração nove indicadores, além dos específicos, como empregos no setor com média e alta remuneração; empresas da construção civil; novos domicílios; estabelecimentos comerciais; empresas de serviços; e empregos no setor da construção civil.
Em relação a demanda, são estimados 81 mil novos domicílios nos próximos cinco anos. Conforme o estudo da Urban Systems, o mercado de imóveis novos no Amazonas chegou a um montante de quase R$ 1,5 bilhão.
Indústria
No ranking, a capital amazonense é uma das cinco melhores cidades brasileiras para se fazer negócios na indústria no Brasil, e tem o melhor desempenho na região Norte.
Manaus subiu 30 posições no ranking, apresentando saldo positivo de 2,2 mil empregos na indústria da transformação e crescimento de 242% nas exportações industriais, um valor de R$ 166 milhões a mais, em comparação com o ano anterior. Nos critérios de macro cenário são avaliados distância ao porto de exportação mais próximo; serviço de água; rodovias federais; e concentração de empregos no setor.
“Isso reflete diretamente na economia da cidade de Manaus, que é uma cidade-Estado, e no Estado do Amazonas, do ponto de vista de arrecadação de tributos, de geração de emprego e renda, inclusive na questão ambiental, uma vez que o nosso sistema produtivo causa menos impacto na supressão vegetal, nas emissões de carbono, enfim, nos indicadores de qualidade ambiental e de vida”, afirmou Valente.
O diretor-presidente do Implurb lembra que os indicadores refletem o trabalho exitoso da prefeitura e da administração David Almeida. Quando forem apurados os índices deste ano, a autarquia espera subir mais posições.
“Concorremos com cidades extremamente bem preparadas, como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, que tem uma economia muito mais forte do que a nossa, uma estrutura muito mais solidificada do que a nossa. Mas Manaus, tem a meta ousada de chegar entre as cinco cidades. É possível e a gente vai trabalhar para isso”, finalizou.