País – A taxa de desocupação, ou número de desempregados, no trimestre encerrado em dezembro de 2023 recuou 0,3 ponto percentual frente ao trimestre de julho a setembro de 2023. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 7,8% em 2023, o que representa uma retração de 1,8 p.p. frente a de 2022, quando marcou 9,6%.
A taxa ficou em 7,4% e caiu 0,5 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022, quando era de 7,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Essa é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014. Segundo o IBGE, a população desempregada, cerca de 8,1 milhões de pessoas, recuou 2,8% no trimestre e 5,7% no ano, menos 234 mil pessoas. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em março de 2015.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 37,973 milhões, o recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,6% (mais 612 mil) no trimestre e de 3,0% (mais 1,1 milhão) no ano.
O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e no ano, bem como o número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões), o de empregadores (4,2 milhões) e o de empregados no setor público (12,2 milhões).
O número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) aumentou 3,8% (mais 223 mil pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 3,5% (mais 204 mil) na comparação anual.
A taxa de informalidade foi de 39,1% (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais) igualando o trimestre encerrado em setembro e superando o mesmo trimestre de 2022 (38,8%).