País – As investigações sobre a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro à embaixada da Hungria vão avançar essa semana com a entrega do parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet. O prazo de cinco dias para Procuradoria-Geral da República analisar a estadia de Bolsonaro na embaixada da Hungria começou a contar a partir de segunda-feira (1º), depois que a PGR foi notificada.
Segundo interlocutores do procurador-geral, Paulo Gonet não vê elementos que sustentem a tese de que o ex-presidente pretendia fugir do país. Ele deve descartar um pedido de prisão preventiva de Bolsonaro. O procurador quer enviar o parecer ao Supremo até quarta-feira (03), onde o relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes, que não tem obrigação de seguir o entendimento da PGR.
Uma das linhas de investigação segue o que fontes ligadas a Jair Bolsonaro relataram ao Jornal da Band, que o ex-presidente, em 12 de fevereiro, após convocar um ato para a capital paulista no dia 25 do mesmo mês, teria procurado a embaixada da Hungria. E ficado ali até ter certeza que Moraes não determinaria a sua prisão.
Em outra frente, a visita de Bolsonaro à embaixada é investigada pela Polícia Federal, que não descarta ouvir o ex-presidente sobre o caso. A PF também quer saber mais detalhes sobre a visita com o embaixador húngaro, Miklos Halmai.
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Com informações do Band.com.br*