Mundo – O governo do Líbano anunciou nesta quinta-feira (3) que quase 2 mil pessoas foram mortas desde o começo dos ataques israelenses, na última semana. Entre as vítimas, estão dezenas de crianças. Israel retomou também nesta quinta os bombardeios na capital Beirute e no sul do Líbano, enquanto promete uma resposta dura ao Irã pelo ataque que sofreu com mísseis.
Os clarões de guerra iluminam os céus de Beirute na madrugada, sem sirenes de alerta, quase 2 milhões de moradores foram pegos de surpresa. Israel alega que o alvo do bombardeiro era o centro de inteligência do Hezbollah e, uma clínica médica controlada pelo grupo também foi atingida. Pelo menos nove pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. Entre elas, profissionais de saúde.
Mais de 1 milhão de libaneses fugiram de casa por causa dos bombardeios israelenses. O conflito direto entre Israel e Hezbollah ganhou um terceiro elemento: após a morte de um soldado, o Exército libanês entrou no conflito e revidou os ataques de Israel.
No sul do país, os confrontos continuam. Israel afirma que matou 15 combatentes do Hezbollah em bombardeios da região e que o sistema antimísseis — conhecido como Domo de Ferro, conseguiu evitar o revide: quase 200 foguetes lançados pelo Hezbollah foram interceptados. Eles tinham como alvo Tel Aviv.
Na outra frente de conflito, Israel coordena com o aliado, os Estados Unidos, uma resposta ao Irã, que lançou 200 mísseis contra o país na terça-feira (1º). Joe Biden, presidente dos EUA, admitiu que bombardeios a instalações de petróleo no Irã estão sendo discutidos.
Com o aumento na tensão, a França está em alerta para possíveis atentados terroristas no ano novo judeu, que vai até sexta-feira (4). O país abriga as maiores comunidades judaica e muçulmana na Europa.
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Com informações do Band.com.br