Manaus – O Governo do Amazonas reassentou, nesta quinta-feira (19), mais 175 famílias das comunidades da Sharp, zona leste, e Manaus 2000, zona sul, beneficiárias do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+). As soluções de moradia do Prosamin+ integram o programa Amazonas Meu Lar, o maior programa de habitação do Estado, que já atendeu cerca de 6 mil famílias com soluções de moradia.
Nessa ação, foram investidos pelo Prosamin+ mais de R$ 5,1 milhões em soluções como indenização, bônus e bolsa, fundo de comércio, entre outros.
O Prosamin+ já atendeu 2,9 mil famílias que moravam em áreas de risco de alagação ao longo do Igarapé do Quarenta, entre as zonas sul e leste de Manaus. Dessas, cerca de 1,6 mil são das comunidades de Sharp e Manaus 2000, onde o programa está atuando.
No novo pagamento os beneficiários serão contemplados com indenizações de moradia e atividade comercial, auxílio moradia no valor de R$ 6.600,00, bolsa moradia transitória no valor de R$ 1.650,00 e bônus moradia no valor de R$ 60 mil.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Marcellus Campêlo, destaca que o Prosamin+ avança também na construção de unidades habitacionais. “Já entregamos o Residencial Rodrigo Otávio com 32 apartamentos e, no primeiro semestre de 2025, vamos entregar outros 248. São 176 apartamentos na comunidade da Sharp, zona leste, e 72 na quadra habitacional da rua Maués, no bairro Cachoeirinha, na zona sul”, afirmou. O programa vai entregar um total 720 apartamentos para famílias que moram em áreas de risco de alagação nas comunidades da Sharp e Manaus 2000.
Ao longo de sua execução, o Prosamin+ irá reassentar 2,7 mil famílias de uma área de 340 mil m² ao longo do Igarapé do Quarenta, entre as comunidades da Sharp e Manaus 2000. As famílias contempladas no processo de reassentamento estão cadastradas desde 2020, quando iniciaram os trabalhos nas áreas.
O programa é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo prioridade os reassentamentos das famílias que estão na faixa de alagação e em situação de risco, nos locais de intervenção das obras.