O atual contrato do Grande Prêmio de Mônaco com a Fórmula 1 é válido apenas até 2022, mas o Automóvel Clube de Mônaco não espera dificuldades para renovar o compromisso.
"Ainda estamos conversando com eles (Liberty Media, e agora esperamos chegar a um acordo e assinar um contrato”, afirmou Michel Boeri, presidente do Automóvel Clube de Mônaco, em declarações publicadas pela revista francesa Auto-Hebdo. "Não sei se o contrato será de três ou cinco anos, mas isso é um detalhe."
O posicionamento de Boeri vem após críticas feitas a Monte Carlo. No começo de abril, o diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, disse que a etapa monegasca precisa se adequar aos novos tempos da F1, e não pode ter presença garantida apenas por tradição.
“Acho que (Mônaco) precisa chegar aos mesmos termos comerciais de outros GPs, além de uma atualização nas maneiras de adaptação à pista porque, uma vez que nossos carros se tornam cada vez maiores, as ultrapassagens em corridas ficam mais difíceis”, disse Brown em entrevista à agência Reuters.
Boeri não gostou das críticas. Segundo o dirigente, Monte Carlo não está na F1 apenas por tradição, mas por ter condições – inclusive financeiras – de realizar um grande prêmio.
"Gostaria de abordar o que saiu recentemente na imprensa, onde foi escrito que podemos encontrar dificuldades após esta edição de 2022 – ou seja, já no próximo ano – na organização do nosso grande prêmio", disse Boeri.
"As pessoas estão falando sobre supostas dificuldades depois deste ano para organizarmos grandes prêmios, de as exigências da Liberty Media serem muito altas para Mônaco e que nosso grande prêmio irá desaparecer. Isso não é verdade", declarou.