A Polícia Federal encontrou vestígios de possível material genético humano na região do Rio Itaquaí (AM), onde o jornalista britânico Dom Philips e o indigenista Bruno Pereira foram vistos pela última vez.
Os investigadores vão comparar com esse DNA com os vestígios de sangue encontrados na lancha do único detido por suspeita com o desaparecimento até agora.
As famílias dos desaparecidos cederam materiais genéticos de referência de Dom Phillips na cidade de Salvador, na Bahia e de Bruno Pereira na cidade de Recife, em Pernambuco. Os materiais coletados serão utilizados na análise comparativa com o sangue encontrado na embarcação.
O pescador Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Pelado, teve prisão temporária decretada na quinta (9), por suspeita de envolvimento no caso.
O jornalista e o indigenista estão sumidos desde o último domingo (5) quando produziam um livro e uma reportagem no Vale do Javari, no Amazonas.
Em nota, a PF afirma que o material encontrado foi encaminhado para análise pericial pelo Instituto Nacional de Criminalística da PF, assim como as amostras de sangue encontradas na embarcação de Amarildo.
O Comitê de crise, coordenado pela PF, informou ainda que, nas últimas 24 horas, a Operação Javari prosseguiu com a busca fluvial e com reconhecimento aéreo na região do Rio Itaquaí, último local em que Bruno Pereira e Dom Phillips foram vistos.