O concurso da Polícia Militar do Amazonas, que seria realizado neste domingo, 6/2, foi suspenso pelo Tribunal de Justiça do Amazonzas (TJAM). A decisão foi tomada pela juíza Mônica Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo, na noite dessa quinta-feira, 3/2, em ação proposta pela Defensoria Pública do Estado.
Na decisão, a magistrada argumenta que houve “abuso de poder” do Governo do Amazonas e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em realocar o local da prova apenas nove dias antes do certame, mesmo com edital inicial assegurando aos inscritos a realização das provas objetivas nos Municípios de Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Manaus, Parintins, Tabatinga e Tefé.
Outros pontos abordados na decisão são o fato de que o candidato terá que se deslocar a outro município durante a pandemia, estimulando a “indevida circulação intermunicipal de pessoas e a propagação desnecessária” do vírus, e ainda os custos desse deslocamento dos inscritos para um novo local de prova.
Em nota, a Polícia Militar do Amazonas informou que ainda não houve comunicação oficial da decisão proferida na noite de hoje, e salienta que todos os esclarecimentos serão apresentados à Justiça do Amazonas para o adequado andamento do certame.
Na quarta-feira, 2/2, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) havia suspendido a realização do concurso público da Polícia Militar, após indicar uma série de irregularidades. Nessa quinta, 3/2, o órgão autorizou a realização das provas após ajustes no edital.