O vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira (08) que a senadora Simone Tebet integrará o grupo de desenvolvimento social no planejamento do novo governo. O ex-governador de São Paulo, no entanto, disse que a indicação não está atrelada a um ministério.
Ambos estiveram juntos em um hotel de Brasília nesta manhã. O deputado federal eleito Lindbergh Farias, do PT, também estava presente.
Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e ficou em terceiro lugar no primeiro turno. A candidata declarou apoio em Lula no segundo turno e participou ativamente da etapa final da campanha.
“A Simone, com sua experiência e sensibilidade da força da mulher, vai trabalhar conosco na área do Desenvolvimento Social, que é uma área importantíssima”, anunciou Alckmin.
O vice-presidente destacou a experiência da emedebista, que já foi prefeita e vice-governadora em Mato Grosso do Sul, além da experiência no Senado. O pedido para integrar a equipe que vai discutir o Bolsa Família e a área de Cidadania foi uma sugestão da própria senadora.
Tebet é cotada para assumir um ministério no novo governo e o nome dela é cogitado para o ministério da Cidadania ou do Desenvolvimento Regional, em contato direto com o presidente eleito e com prefeitos pelo país.
A senadora é um dos primeiros nomes anunciados como colaboradores oficiais da transição de governo e deve trabalhar com a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.
Para esta terça-feira (08) ainda é esperado o anúncio de outros nomes que vão auxiliar na transição. Oficialmente, o novo governo tem direito a nomear 50 cargos comissionados para planejar o futuro a partir de janeiro, mas existe a expectativa que muitos voluntários se juntem ao plano.
Pelo Twitter, o ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e deputado federal eleito por São Paulo, Guilherme Boulos, anunciou que vai atuar no planejamento da área de Habitação do novo governo, mas um anúncio oficial não foi feito pela equipe de transição.
A ideia é compor até 28 grupos de trabalho, nas mais diversas áreas, que vão se reportar diretamente ao vice-presidente e coordenador da transição, Geraldo Alckmin.