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Letícia Sabatella abriu o jogo sobre seu diagnóstico tardio de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A atriz disse que ainda está tentando aprender mais sobre o tema, mas que, de certa forma, se sentiu mais tranquila depois da descoberta.
“A sensação foi libertadora. Estou ainda nesse flerte de buscar a melhor compreensão, sem desespero algum em relação a isso. O diagnóstico traz alívio pra quem passa a vida se achando diferente e incompreendida", frisou ela em entrevista ao programa Fantástico.
Na conversa, ela expressou que ao longo de toda a vida percebeu que tinha muito apego emocional a pequenas coisas, como objetos. “Eu catava tudo quanto era coisinha, eu fica apaixonada pelas coisas. Um prego tinha vida”, destacou.
A artista também descreveu ter uma hipersensibilidade sensorial, especialmente em relação a barulhos. “Tem horas que passo mal, parece uma agressão”, expressou.
Ao fazer uma retrospectiva de sua vida, Letícia também relembrou episódios em que teve reações muito intensas a determinadas questões, mesmo quando não julgava que tal reação fosse necessária.
“Todas as vezes em que isso aconteceu sempre teve gatilhos muito fortes. Ou tem a ver com cansaço, com uma ansiedade. Eu estava sempre estudando, me formando em alguma coisa. Parecia que eu precisava me acrescentar, me construir. Reconheço que estou aprendendo sobre assunto”, afirmou ela.