O Amazonas registrou 57.194 casos de malária em 2021, contra 58.907 registros da doença em 2020, uma redução de 3% nos casos. Os dados foram divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Somente em Manaus, foram registradas 4.459 infecções. A capital do estado ocupa o terceiro lugar no ranking dos municípios do Amazonas com maior quantidade de registros da doença, atrás dos municípios de Barcelos e São Gabriel da Cachoeira.
No ano passado, os picos de casos foram registrados no período sazonal para malária, que coincide com a vazante dos rios no Amazonas, compreendendo principalmente o período de julho a outubro.
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, são realizadas ações estratégicas de combate à doença, pelas secretarias municipais de Saúde, com repasses federais anuais para subsidiar o controle da doença em todo o estado.
“A malária é desafio para a saúde pública. Por isso, realizamos controle vetorial, busca ativa, oferta de diagnóstico e tratamento de forma imediata, evitando formas graves ou novos casos”, afirma.
Mais afetados
Conforme análise epidemiológica coordenada pela FVS-RCP, os municípios que mais apresentaram casos de malária em 2021 foram: Barcelos (9.144), São Gabriel da Cachoeira (9.010), Manaus (4.459), Tefé (3.360), Tapauá (2.721), Santa Isabel do Rio Negro (2.572), Carauari (2.247), Coari (1.974), Canutama (1.939) e Lábrea (1.915).