Em 2022, as ações realizadas por agentes da Base Fluvial Arpão, localizada em Coari (a 363 quilômetros de Manaus), geraram um prejuízo de R$ 51,4 milhões ao crime. A Base Arpão é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F), atua na calha do rio Solimões desde agosto de 2020 e integra as ações de combate à criminalidade no interior do estado.
De janeiro a dezembro de 2022, os agentes da Base Arpão apreenderam 3,5 toneladas de entorpecentes, 21 toneladas de pescado ilegal, 13 embarcações, 24 armas de fogo e 1,7 mil munições, além de efetuar a prisão em flagrante de 106 pessoas pela prática de ilícitos.
De acordo com o capitão Diego Magalhães, secretário do GGI-F, por determinação do secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas, general Carlos Alberto Mansur, a Base Arpão representa uma inovação no combate ao crime por meio fluvial e se tornou fundamental para o sistema de segurança do Amazonas.
“A Base Arpão é uma operação integrada entre as forças de segurança do estado e em nível federal, que vem desenvolvendo um trabalho de fiscalização em todas as embarcações que trafegam naquela região e trazem mais segurança para as áreas ribeirinhas próximas”, explicou.
Base Arpão II – Ainda segundo o capitão Diego, em 2023 começará a atuação da Base Arpão II, que deve auxiliar nos patrulhamentos fluviais na região do rio Negro.
“Devido a localização estratégica da Base Arpão os criminosos estão mudando a rota de passagem de entorpecentes. Pensando nisso, neste ano vamos lançar a Base Fluvial Arpão 2, nas proximidades do município de Barcelos (a 399 quilômetros de Manaus), na calha do rio Negro, outro ponto estratégico”, disse o secretário do GGI-F.
A obra de reforma da Base Arpão II já estava com cerca de 70% concluída, no fim do ano passado. A expectativa é de que a Base comece a atuar já no início deste ano.