A 4ª edição da Semana Nacional do Quadrinho em Manaus acontece na Casa das Artes, com a exposição Sarana, que pela primeira vez recebe obras de quatro artistas nacionais. A mostra é gratuita e segue até o dia 9 de março no espaço cultural.
A visitação estará aberta ao público na Casa das Artes de quarta a domingo, das 16h às 19h, com entrada controlada. Ao todo a exposição apresentará 31 obras, reunindo histórias em quadrinhos (HQs), além do lançamento de exemplares inéditos disponíveis para compra.
A programação completa da Semana Nacional dos Quadrinhos em Manaus pode ser conferida no site do evento (www.semanadoquadrinhomao.com).
Obras
Na Casa das Artes, localizada no Largo São Sebastião, no Centro, os fãs das HQs poderão conhecer e adquirir obras dos ilustradores e quadrinistas Paulo Moreira, Gidalti Jr. e Wagner William, além de conferir a obra do artista Shiko, que assina o banner da Semana Nacional do Quadrinho em Manaus.
Nascido no Pará, o quadrinista Gidalti Jr. foi vencedor do Prêmio Jabuti, em 2017, na categoria História em Quadrinhos. Em Manaus, Gidalti traz a sua obra mais recente para exposição, intitulada “Brega Story”, que conta a trajetória de um artista de brega para alcançar o estrelato. Segundo ele, o evento também é uma oportunidade para que o público do Amazonas conheça o trabalho de outros artistas nortistas.
“Estou bastante feliz de estar aqui em Manaus, tendo em vista que o Norte é muito grande e, por vezes, a gente tem um pouco de dificuldade de circular na nossa própria região”, avaliou Gidalti Jr. “O evento é uma oportunidade de fazer chegar aqui uma obra que é o meu quadrinho Brega Story, que assim como Castanha do Pará, meu primeiro livro, é bastante referenciado no Norte do Brasil. Estar aqui é o momento de ver o leitor nortista que está fora de Belém e ver como essa obra é recebida aqui”, acrescentou.
O quadrinista e ilustrador Wagner Willian, do Rio Grande do Norte, escolheu a capital amazonense para o lançamento nacional da primeira edição do quadrinho “Todas as Pedras no Fundo do Rio”. Wagner avalia que o evento também dá a chance de ampliar a troca de informações e de técnicas.
“Manaus é um berço de uma cultura riquíssima e através da Casa das Artes a gente conseguiu estreitar esse laço, essa ponte tão imensa entre o Norte e o Sul do país. Eu trabalho e produzo no Sudeste e muita coisa fica no eixo São Paulo e Rio, e o Norte é riquíssimo. Acho que a gente tem que estreitar pontes a arte serve pra isso, somar mundos”, ressaltou Willian.