País – A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) segue na busca do menino Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos de idade, que está desaparecido desde a última quinta-feira (4), por volta das das 16h30 na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Inicialmente, havia a suspeita de que a criança tivesse sido sequestrada por um estrangeiro na altura do posto 4 após o surgimento de vídeos em que Édson aparece brincando com os filhos deste casal estrangeiro antes de sumir.
No entanto, as autoridades descartaram esta hipótese após averiguarem em câmeras de segurança que a família em questão foi embora da orla da praia apenas com seus dois filhos e sem a presença de Édson.
Novas hipóteses
Até o momento, nenhuma outra linha de investigação está descartada. Entre as frentes de possibilidades, destaca-se a de que a criança entrou no mar da Barra da Tijuca e tenha se afogado.
O Corpo de Bombeiros também ingressou nas buscas do menino e, atualmente, atuam em toda a orla das praias da região com o objetivo de localizar Édson. Entre a equipe que trabalha para encontrá-lo estão guarda vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos aquáticas, drones e helicópteros.
Engano e confusão
No sábado, os pais da criança chegaram a ser levados até uma lanchonete, no mesmo bairro, após um vídeo feito por um entregador mostrar uma criança similar a Édson no estabelecimento. Porém, imagens das câmeras de segurança do local desmentiram a hipótese e mostraram que a criança em questão não era Édson Davi Silva Almeida.
Após a repercussão negativa, a família que foi filmada – e que teria sequestrado o garoto Édson – procurou uma delegacia e registrou o caso como calúnia. A mãe da criança que sumiu, Marize Araújo, pediu desculpas e disse ter agido no calor da emoção.
"Foi o calor do momento, a vontade de encontrar o filho era grande. Muito parecido, mas não era meu filho. Infelizmente a família teve que passar por esse transtorno, foi uma repercussão muito grande. Peço desculpas de coração a essa família", afirmou Marize após a confusão.
Câmeras de quiosques no entorno da praia mostram que o garoto foi e voltou, do quiosque onde o pai trabalha até a areia, antes de sumir. Há pouco, bombeiros encontraram um corpo próximo ao Posto 8 da praia da Barra da Tijuca, mas não houve identificação de quem seria esta pessoa encontrada. Marize, no entanto, já havia declarado que Édson tinha medo do mar e que, por isso, a hipótese de um afogamento perdeu força.
Ao Brasil Urgente, na última semana, a mãe do garoto desaparecido afirmou que o desaparecimento da criança ocorreu em 15 minutos, numa ação rápida. "Eu estou desolada, sem chão, não caiu a ficha o que está acontecendo comigo não. É uma dor sem tamanho", finalizou.