Aproximadamente 20 mil corredores disputam, nesta sexta-feira, 31/12, a 96ª edição da São Silvestre em São Paulo, maior corrida de rua da América Latina. O evento, que foi adiado no ano passado devido à pandemia de coronavírus, volta a ser o marco do encerramento do ano esportivo no Brasil.
A tradicional corrida de 15 quilômetros será realizada com várias restrições. Além da redução do número de atletas – nas edições anteriores chegava a 30 mil -, os corredores tiveram que apresentar o certificado de vacinação ou PCR negativo em caso de apenas uma dose da vacina, devendo usar máscara obrigatoriamente na largada e no final. O uso durante o percurso é opcional.
Outra alteração foi o cancelamento da presença de público na Avenida Paulista. A prova reúne corredores de mais de 30 países e terá início na Avenida Paulista às 7h40 (horário de Brasília) feminino e às 8h05 no evento masculino.
Entre as 20 atletas de elite no feminino, uma das grandes favoritas é a queniana Sandrafelis Chebet Tuei, que volta às ruas de São Paulo para tentar sua segunda vitória, depois da que conquistou em 2018.
No segundo semestre de 2021, a atleta queniana venceu duas meias maratonas, a Ijebu Heritage Half Marathon e a Edreams Mitja Marató Barcelona.
Destacam-se também a etíope Yenenesh Dinkesa, segunda colocada na maratona de Paris de 2021, e a queniana Ludwina Chepngetich.
Na elite do masculino, um destaque entre os 21 atletas é o também queniano Elisha Rotich, que venceu a maratona de Paris em outubro, com tempo recorde de 2 horas, 4 minutos e 23 segundos.
E há expectativa em torno dos etíopes Belay Bezabh, vencedor do São Silvestre em 2018 e da meia maratona de Nova York em 2019, e Gerba Beyata Dibaba, vencedor da meia maratona de Lisboa deste ano.