Amazonas – O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) concluiu, nesta terça-feira (23/12), a formação da quarta turma do Curso de Mergulho Autônomo da instituição com 22 especialistas. Com a nova formação, e somando os outros 17 especialistas graduados em dezembro de 2024, o Amazonas passa a contar com 62 mergulhadores.
A ampliação representa um crescimento de 169% no número de profissionais, que saiu de 23 especialistas, em dezembro de 2024, para o quantitativo de hoje. Havia mais de dez anos que o CBMAM não promovia curso de mergulho.
O comandante-deral do CBMAM, Coronel Orleilso Muniz, afirmou que a capacitação ocorreu por meio dos investimentos realizados pelo Governo do Estado como a aquisição de equipamentos de mergulho de ponta.
“A formação é muito crítica. São quase dois meses de formação, onde nossos alunos são submetidos a condições extremas porque de fato os rios amazônicos são complexos, são rios de água barrenta, de água muito escura, e precisa de muita especialização para formar mergulhadores”, afirmou o comandante-geral do CBMAM.
Com uma carga horária total de 320 horas e 40 dias de duração, a capacitação foi realizada em Manaus e Presidente Figueiredo, em locações das Forças Especiais do Exército Brasileiro, Centro de Instrução de Guerra na Selva, Departamento Aéreo da SSP, dentre outras instalações externas.
Ações emergenciais de atendimento submerso, adaptação ao mergulho em apneia, intoxicação por gases, técnica de salvamento aquático, ações emergenciais de atendimento em acidentes de mergulho e Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para mergulhos existentes no Brasil são alguns dos temas das 12 disciplinas abordadas no curso.
Toda a capacitação foi realizada com base na Legislação Brasileira para Mergulho Profissional e Recreativo, e na Legislação Internacional de Mergulho. Durante o processo de formação os alunos serão avaliados semanalmente com provas específicas da atividade de mergulho, tendo que obter nota mínima de 7,0 para poder permanecer na formação. Os alunos que não obtiverem êxito serão desligados do curso.
“É um curso que exige muito da saúde e do físico. São poucos militares que estão aptos e traz um conforto muito grande, no caso da busca de um corpo”, afirmou o aspirante Carlos Durans.







