Mundo – No encerramento do FIFA The Best 2023, a brasileira Marta recebeu uma homenagem e um prêmio especial da FIFA como reconhecimento pela carreira no futebol e ações fora de campo.
Seis vezes eleita melhor jogadora do mundo, Marta permanece em atividade, mas anunciou que a Copa do Mundo de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia foi a última disputada por ela. Por quase 20 anos dona da camisa 10 da seleção brasileira, Marta anotou 17 gols em Copas do Mundo, sendo a maior artilheira da competição, entre homens e mulheres.
A rainha do futebol recebeu uma versão especial do troféu FIFA The Best das mãos da ex-zagueira norte-americana Carla Overbeck e da empresária Márcia Aoki, viúva do Rei Pelé. Em discurso, Marta pediu que os atuais atletas trabalhem pela promoção da igualdade e respeito.
Ela citou a espanhola Jenní Hermoso, vítima de um beijo forçado do então presidente da Real Federação Espanhola, Luis Rubiales, que foi banido do futebol por três anos. Segundo Marta, as novas gerações agradecerão a Jenní e outros pelo trabalho como cidadãos do mundo.
No fim do discurso, a jogadora disse que quer disputar o torneio de futebol feminino da próxima Olimpíada em Paris e que depois vai decidir se continua jogando ou vai se aposentar.
Em seguida, o ex-atacante francês Thierry Henry, um dos apresentadores da festa, anunciou que a FIFA vai eleger, a partir de 2024, o gol mais bonito do futebol feminino, e este receberá o Prêmio Marta.
Prêmios individuais
A craque brasileira ainda ficou no palco para anunciar que a espanhola Aitana Bonmatí foi a vencedora do troféu de melhor jogadora do mundo em 2023. Bonmatí, que defende o Barcelona, foi campeã mundial com a Espanha no ano passado e disputou o título com Jenní Hermoso e a colombiana Linda Caicedo, de apenas 18 anos.
A melhor treinadora da temporada foi a holandesa Sarina Wiegman, que comanda a seleção inglesa. Ela, que venceu o prêmio pela quarta vez, superou Emma Hayes, do Chelsea-ING, e Jonatan Giráldez, do Barcelona-ESP. Já a melhor goleira foi a inglesa Mary Earps, que defende a seleção nacional e o Manchester United.