Segundo Andrew Shovlin, engenheiro da Mercedes, a equipe tem visto “sinais encorajadores” na tentativa de resolver o problema que faz o carro da equipe alemã quicar tanto (porpoising), o que afeta a dirigibilidade e os tempos de volta de Lewis Hamilton e George Russell.
Contudo, o time não deve encontrar uma solução que faça o efeito desaparecer do dia para a noite.
“Sendo realista, achamos que será algo resolvido aos poucos, em vez de uma grande mudança onde o problema (porpoising, os quiques do carro) simplesmente desaparecerá, mas estamos vendo sinais encorajadores. Esperamos introduzir novas peças no carro em breve, talvez até em Miami, para que possamos reduzir o problema”, explica Shovlin.
Um dos modos que a Mercedes encontrou para aliviar o efeito é levantar o carro, mas isso acabo reduzindo a pressão aerodinâmica, impedindo os pilotos de contornarem curvas em maiores velocidades.
“Sabemos que tem muitos times com esse problema, e que levantar o carro ajuda a aliviar os efeitos. Estamos trabalhando muito na fábrica para entender o fenômeno e como controlá-lo, como removê-lo usando engenharia”, explica.
Enquanto todos os times sofrem em algum grau com o porpoising, na Mercedes o efeito tem sido mais agressivo, além de começar em menores velocidades. George Russell afirmou que chegou a sentir dores nas costas e no peito por causa dos quiques do W13 em Imola.