Após um mês de programação, incluindo circulação por três municípios do interior do Amazonas, a Mostra de Teatro do Amazonas (MTA), realizada pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), encerra a 15ª edição, neste final de semana, em Manaus (AM).
Três espetáculos estarão em cartaz com apresentações gratuitas nesta sexta (20) e sábado (21), em espaços culturais alternativos da cidade.
A atriz Carol Santa Ana abre a programação da 15ª MTA em Manaus com espetáculo “A mulher que desaprendeu a dançar”. A apresentação será nesta sexta-feira (20), às 20h, no Ateliê 23 (Rua Tapajós, 166, Centro). Em cena, a montagem retrata as mulheres que reaprendem a dançar todos os dias. De acordo com a intérprete, é sobre “a mulher que fala, que cansa, que reage, que responde, que acorda, que diz, que amamenta, que dá à luz, que estuda, que goza, que chora e ri, que trabalha, que trabalha muito e também é sobre aquela que não se cala, que dança e que, por isso, está viva”, destaca em sua sinopse.
No sábado, 21/5, a programação encerra com dois espetáculos no Centro Cultural Barravento (Rua Jonathas Pedrosa, 1166 – Praça 14 de Janeiro). Às 18h, o ator e diretor Ítalo Rui apresenta “Se eu fosse um rato”, uma montagem que narra, de forma fragmentada e desconexa, a vida de um homem em situações-milite. É pelo viés onírico que Alaor, personagem central, mas não único da trama, nos faz viajar por sua vida.
Às 20h do sábado, também no Barravento, será a vez do espetáculo “Desassossego” encerrar a programação da 15ª MTA. A montagem apresenta a história de três personagens, isolades em seus apartamentos, que compartilham um recorte do seu cotidiano de confinamento.
Em comemoração aos 15 anos de realização, a 15ª MTA foi realizada em quatro cidades do Estado: Iranduba, Manacapuru, Novo Airão e Manaus. No total, 12 espetáculos de artistas amazonenses integraram a programação, que também contou com oficinas e uma mentoria de produção.
A 15ª MTA foi contemplada com o Prêmio Amazonas Cultura em Rede, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.