São Paulo (SP) – O nome de Neymar sempre esteve em alta no cenário midiático, desde os “tempos do Moicano”, mas a presença do camisa 10 nos gramados tem se tornado cada vez mais rara. Com o passar do tempo, o capitão santista tem sido mais procurado pelos flashes do que encontrado em campo, com sua história recente marcada por lesões e cartões, além de substituções que o incomodam, como na última partida do Santos, e críticas da imprensa esportiva.
Recuperado de um problema na coxa, Neymar voltou a ser titular do Santos contra o Flamengo no último final de semana, após quase dois meses. Contudo, seu retorno foi ofuscado por uma nova polêmica: ele se revoltou ao ser substituído, não permaneceu no banco e não viu o time fazer dois gols em dois minutos.
O episódio, que repercutiu até na Europa — com o jornal francês L’Equipe registrando “pênalti, raiva e mais uma derrota” —, não é uma cena isolada. Desde que voltou ao Brasil, o atacante acumulou: discussões com torcedores, polêmicas na vida pessoal e manifestações contra a arbitragem.
Sua contribuição disciplinar, aliás, tem sido maior que a esportiva no Brasileirão, onde ele acumula 7 cartões amarelos e um vermelho (oito punições) e apenas gols (três gols) em todo o campeonato. A última advertência, inclusive, revoltou o próprio Neymar.
Com o retorno de Neymar, o Santos se afundou ainda mais na crise, abrindo a zona de rebaixamento e amargando cinco jogos sem vencer. O clube anseia por mais futebol e menos holofote do craque, que “já não é o mesmo, não é mais aquele menino do Moicano.”







