O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, insiste na defesa da ampliação do grid da Fórmula 1 nos próximos anos.
Desde 2017, após o fim das operações da Manor no fim de 2016, a categoria conta apenas com 10 equipes. No entanto, times como Andretti e Panthera têm interesse em vagas nos próximos anos, possivelmente a partir de 2026.
“Em geral, se olharmos a sustentabilidade da Fórmula 1, temos que abri-la ao resto das marcas. Podemos ter até 12 equipes no grid”, afirmou Ben Sulayem em entrevista coletiva na segunda-feira (9/1), durante etapa do Rally Dakar.
Para o dirigente, a possível chegada de novas equipes é positiva para a Fórmula 1 e poderia animar ainda mais quem é fã da competição. Como exemplo, o emirático cita o interesse da General Motors, parceira da mais recente iniciativa da Andretti.
“Ter uma companhia como a General Motors, uma das cinco maiores montadoras do mundo… Deveríamos incentiva-los no seu interesse em chegar à categoria. Assim eu gostaria que fosse o futuro”, acrescentou.
“Temos a equipe Andretti. Há um processo, devemos esperar e olhar se são capazes de ter sucesso e estar no grid. Um OEM (sigla em inglês para fabricante de equipamento original) ajudará a melhorar a Fórmula 1, e não vejo razões pelas quais não deveríamos dar as boas-vindas a novas equipes, sobretudo norte-americanas. Temos três corridas ali já neste ano”, completou, lembrando os GPs de Miami, de Las Vegas e dos EUA.
Ben Sulayem lembrou ainda o exemplo da Haas, que foi aceita pela Fórmula 1 e estreou em 2016. Curiosamente, a equipe de Gene Haas seria uma das que hoje resistem à entrada de novos times na F1.
“Damos as boas-vindas a qualquer proposta para ser uma das 12 equipes. Aceitamos boas equipes, ainda que sejam pequenas, como é o caso da Haas. Esperamos que a coisa mude e sejamos capazes de ter uma 11ª equipe”, completou o presidente da FIA.