Em comunicado divulgado na manhã desta sexta-feira, 25/2, a Fórmula 1 anunciou que o Grande Prêmio da Rússia de 2022 está temporariamente fora do calendário. Ainda não há informações a respeito de uma possível substituição.
A suspensão da etapa é provocada pela invasão da Rússia à Ucrânia. Em decorrência do conflito, a cúpula da F1 se reuniu na noite desta quinta-feira (24) para debater a questão, com foco na etapa em Sochi marcada para 25 de setembro.
Na nota, a categoria informou que “é impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia nas atuais circunstâncias”, abrindo margem para a possível realização da corrida caso haja avanços na busca por uma solução para o conflito no Leste Europeu.
“O Campeonato Mundial de Fórmula 1 visita países em todo o mundo com uma visão positiva de unir pessoas e aproximar nações. Estamos acompanhando os desenvolvimentos na Ucrânia com tristeza e choque, e esperamos por uma resolução pacífica da presente situação”, diz o comunicado da F1.
“Na noite desta quinta-feira, a FIA e as equipes discutiram a posição de nosso esporte, e a conclusão, incluindo a posição de todos os acionistas relevantes, é que é impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia nas atuais circunstâncias.”
Também em comunicado oficial, a organização do GP da Rússia informou acredita na possibilidade de realizar a prova. Por enquanto, os fãs que adquiriram ingressos não serão reembolsados.
Na quinta-feira, 24/2, pilotos já haviam se manifestado a respeito do conflito. Sebastian Vettel (Aston Martin) e Max Verstappen (Red Bull) disseram que não seria possível correr na Rússia, enquanto Pierre Gasly (AlphaTauri) divulgou mensagem nas redes sociais em solidariedade ao povo ucraniano.
Caso o GP da Rússia de 2022 não seja de fato realizado, Sochi terá se despedido do calendário da F1 em 2021. A partir de 2023, a corrida será realizada no circuito de Igora Drive, em São Petersburgo.