A procuradora Carla Fleury de Souza reclamou do salário de R$ 37,5 mil durante sessão no Ministério Público de Goiás. Na ocasião, ela disse que o dinheiro dela é só para manter as “vaidades”, “brincos”, “pulseiras” e “sapatos”.
Fleury ainda lamentou o salário inicial para quem começa a carreira de promotor, além daqueles servidores que têm filhos. Segundo ela, a remuneração é insuficiente.
Na fala, a procuradora contou que, por ter sido filha de procurador, passou necessidades, pois o pai usava o carro no “ponto morto” para economizar combustível, além de ter pedido aposentadoria para poder advogar e complementar a renda.
“Pensemos nos promotores. Eu sou uma mulher. Graça a Deus, meu marido é independente, porque eu não mantenho minha casa. Meu dinheiro é só para eu fazer minhas vaidades. Só para os meus brincos, minhas pulseiras e meus sapatos”, disse.
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