Manaus (AM) – Em fevereiro de 2024 a produção industrial, no Amazonas, apresentou variação de 7,3% frente a janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior a variação foi de 17,2%. A variação acumulada no ano ficou em 14%. O desempenho de fevereiro, colocou a indústria local na segunda posição nacional, atrás apenas do Rio Grande do Sul que cresceu 9,4%.
Em nível Brasil, o desempenho da indústria, no mesmo período, foi de -0,3%. Na comparação com fevereiro do ano passado, o indicador chegou a 5,0%. No acumulado do ano, a variação ficou em 4,3%.
Variação mês atual e mês anterior
A variação da produção industrial, no Amazonas, em fevereiro ficou em 7,3%. O resultado foi 4,7 pontos percentuais (p.p.) menor que o do mês de janeiro (12%); mesmo assim, muito relevante. Na comparação com o resultado da produção nacional (-0,3%) a variação, no Amazonas, foi superior em 7 pontos percentuais. Entre as Unidades da Federação, o Amazonas ficou com a segunda posição do ranking dos melhores resultados em fevereiro, só perdendo para o Rio Grande do Sul (9,4%). Os piores desempenhos foram dos Estados do Mato Grosso (-3,3%), de Goiás (-2,4%) e do Pará (-2,2%).
Variação mês e mesmo mês do ano anterior
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Amazonas (17,2%) ficou entre os três Estados com os melhores resultados, só perdendo para Rio Grande do Norte (67,3%) e Rio Grande do Sul (18,3%).
No ranking nacional, os melhores desempenhos foram dos Estados do Rio Grande do Norte (67,3%), do Rio Grande do Sul (18,3%) e do Amazonas (17,2%). Os desempenhos mais fracos do índice, em fevereiro, ficaram com Maranhão (-0,5%), Pará (-0,1%) e São Paulo (4,6%). Na comparação com o resultado do país (5%), o Amazonas ficou maior em 12,2 pontos percentuais.
Variação acumulada no ano por Estados
O resultado da produção industrial acumulada no ano, deu a segunda posição ao Amazonas (14%) entre os melhores desempenhos das Unidades da Federação, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte (71,5%). Os maiores percentuais do índice, em fevereiro, ficaram com Rio Grande do Norte (71,5%), Amazonas (14%) e Goiás (10,4%). Os piores resultados foram do Maranhão (1,7%), Pará (2,6%) e Pernambuco (3,2%).O resultado do Amazonas foi 9,7 pontos percentuais (p.p.) maior que o percentual nacional (4,3%).
Variação acumulada em 12 meses
O acumulado em 12 meses, no mês de fevereiro, no Estado, ficou em 2,9%. O número foi 1,9 ponto percentual (p.p.) maior que o resultado do país (1,0%) e 0,9 p.p. melhor que o mesmo índice no mês de janeiro. Entre as Unidades da Federação, a variação de 2,9% colocou o Amazonas na nona posição entre os Estados. Os melhores desempenhos foram dos Estados do Rio Grande do Norte (27,5%), do Espírito Santo (12,9%) e do Mato Grosso (8,5%). Os piores resultados, no acumulado do ano, ficaram com o Maranhão (-4,1%), seguido pelo Ceará (-3,1%) e pelo Rio Grande do Sul (-2,2%).
Produção física industrial por seções de atividades industriais
Entre as seções e atividades industriais, o índice de 43% deu destaque, em fevereiro, à fabricação de máquinas e equipamentos, no Amazonas. Em seguida vieram as atividades de fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (41,1%), seguidas pela fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (19,2%), da fabricação de produtos químicos (14,9%), da fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,8%), da fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (12,4%) e da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (9,9%). Os piores desempenhos ficaram com as atividades de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-17,1%); com a fabricação de produtos diversos (-12,1%), com a fabricação de bebidas (-8,7%) e com as indústrias extrativas (-5,7%).
Média móvel dos últimos 12 meses
A média móvel de 10,5%, em fevereiro, foi a melhor dos últimos 12 meses no Amazonas. O índice, que em janeiro era de 5,5%, subiu mais 5 pontos percentuais (p.p.) em fevereiro, mostrando uma recuperação da produção física depois do pior resultado de -5,6% do mês de novembro de 2023.