País – O Santos venceu o Coritiba por 2 a 1, na última quinta-feira (26), pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas ficou na bronca com a arbitragem por causa do pênalti marcado a favor dos visitantes.
Com quatro minutos do primeiro tempo, o Coxa vai ao ataque. Em um chute dentro da área, a bola bate no braço do lateral-esquerdo Dodô. Na visão da CBF, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães se equivocou duas vezes: ao marcar a penalidade e, ao ser chamado pelo VAR, manter a decisão. A entidade diz que o movimento do jogador do Peixe foi “natural”.
"A bola bate no braço do defensor, que está em posição natural e justificada para o movimento realizado durante uma disputa. O árbitro marca pênalti, o VAR inicia a checagem do lance e percebe que a posição do braço foi justificada pelas regras do jogo. O VAR corretamente recomenda uma revisão, para que o árbitro avalie novamente e possa invalidar a marcação, em virtude da ausência de infração. O árbitro principal decide, de forma equivocada, pela manutenção de sua decisão inicial" – vídeo da CBF.
Wagner do Nascimento Magalhães teve o apoio do árbitro de vídeo Carlos Eduardo Nunes Braga e a da assistente Andrea Izaura Maffra Marcelino, ambos na cabine do VAR. A dupla entendeu que o movimento foi natural, recomendou a revisão, mas o juiz de campo manteve a marcação.
“Ele está de costas e nem olha quando a bola bate”, disse Andrea Izaura Maffra Marcelino. “Ele [Dodô] atrapalha. Era um passe, ele impede esse jogador 19 [Sebástian Gómez] de tocar na bola. Ele está com o braço aberto. Mesmo de costas, ele deixa o braço para trás, ok? Isso aí impede, ok?”, retrucou Wagner.
“Pode ser [movimento natural], mas ele está com o braço aberto. Pra mim é penal, vou manter o penal. É uma ação de bloqueio”, concluiu o árbitro de campo.