O suspeito de envolvimento no homicídio de do sargento da reserva da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Evandro da Silva Ramos, Vicente Henrique Marculino Pimentel, de 21 anos, conhecido como “Lágrima”, foi transferido do município de Maués, a 276 quilômetros da capital, para Manaus nesta terça-feira, 01/02, por volta das 10h30, por meio da equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). O crime ocorreu no dia 22 de janeiro deste ano, no bairro Coroado, Zona Leste de Manaus.
Vicente Henrique foi preso na manhã de segunda-feira, 31/01, por policiais da 48ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Maués, dentro de uma embarcação, nas proximidades daquele município. O transporte para Manaus foi feito pelo helicóptero do Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM).
Durante a chegada a Manaus, o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, informou que a prisão de Vicente Henrique foi mais um desdobramento da operação iniciada na quarta-feira, 26/01, que resultou na prisão de Thayssa Ramos Costa, 19, neta do sargento, e do namorado dela, Alexandre Borges de Oliveira, 20, que orquestraram o crime. Ambos contrataram “Lágrima” e Claudio Ferreira da Silva, o “Festa”, que ainda segue sendo procurado, para executar a ação criminosa.
“Recebemos a informação que ‘Lágrima’ havia fugido para Maués. Sendo assim, contatamos as equipes policiais daquele município, que conseguiram localizar e prender o infrator. Ele confessou participação no ato criminoso. Houve toda uma logística para fazer o transporte desse preso daquela cidade para Manaus”, disse o delegado.
Após ser ouvido na DEHS, Vicente Henrique será conduzido à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde permanecerá à disposição da Justiça.
Procurado
A Polícia ressaltou que Claudio Ferreira da Silva, o “Festa”, segue sendo procurado e as denúncias podem ser realizadas pelo número (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou para o 181, da SSP-AM. “Contamos com o apoio da população por meio de denúncias, que nos ajudam diariamente na resolução desses crimes. A identidade do informante será mantida em sigilo”, afirmou Cunha.