Manaus (AM) – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto, da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, atualizou, na quinta-feira (25), o cenário da dengue no Amazonas. O documento está disponível no site da FVS-RCP, em abre.ai/iGrb.
No Amazonas, no período de 1º de janeiro até 25 de janeiro, foram notificados 3.934 casos de dengue. Nenhum óbito pela doença foi registrado no período.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Lábrea (490,7), Guajará (418,8), Jutaí (416), Tefé (339,2), Envira (327,7), Alvarães (323,2), Carauari (219,4), Iranduba (195,1), Presidente Figueiredo (175,9), Manacapuru (167,6), Rio Preto da Eva (129,1), Manaus (106,4), Coari (104,9), Novo Airão (83,4) e Boca do Acre (83).
No Alto Solimões
O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também disponibiliza o recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
Nesta região, no período de 1º de janeiro até esta quinta-feira, foram notificados 131 casos de dengue e nenhum óbito pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (check-list) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.