O vigilante Caio Claudino de Souza, de 25 anos, preso na manhã desta terça-feira, 31/5, suspeito de ter assassinado a servidora federal Silvanilde Veiga confessou o crime e afirmou que estava sob efeito de drogas, segundo informações da polícia. A prisão ocorreu na casa dele, no bairro Coroado, zona Leste de Manaus.
No dia do crime, Caio havia sido chamado para reforçar a segurança do condomínio onde a vítima morava, na Ponta Negra, zona Oeste, porque seriam realizadas festas de grande dimensão no local.
Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o suspeito contou que estava sob efeitos de drogas e a motivação do crime seria conseguir dinheiro para comprar mais entorpecentes.
Imagens de câmeras de segurança do condomínio divulgadas pela polícia mostram o vigilante saindo do local na noite do crime com uma mancha de sangue no braço.
“Havia muitas suposições sobre a autoria do crime, no entanto, o indivíduo foi ouvido pelas equipes policiais e negou qualquer ligação com outros possíveis autores. Ele disse que agiu na intenção de subtrair bens da vítima para comprar entorpecentes”, disse a delegada adjunta da DEHS, Marília Campello.
Apenas o celular da vítima foi roubado. Em depoimento, o suspeito contou que jogou o celular nas proximidades de onde ocorreu o crime.
Assassinato
A vítima era diretora da 15ª Vara do Trabalho de Manaus, do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), e foi morta com 12 facadas no último dia 21 de maio dentro de seu apartamento, no condomínio Gran Vista, na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
A polícia ouviu depoimentos de 12 pessoas, fez três perícias no condomínio de analisou imagens de câmeras de segurança do local durante as investigações.