Na manhã desta quarta-feira, 3/11, o diretor, cenógrafo, produtor e dramaturgo Wagner Melo fez a abertura oficial da “Mostra Casa Museu Wagner Melo”, no Museu de Imagem e Som do Amazonas (Misam), que fica no Palacete Provincial, no Centro de Manaus.
O espaço vai abrigar até sábado, 6/11, mais de 1,9 mil objetos e uma programação com exibição de vídeos e leituras dramatizadas, que contemplam 71 anos da vida do artista amazonense. A mostra é aberta ao público e gratuita.
Segundo Wagner Melo, a proposta é um misto de acervo e processos criativos, o material em exposição traz ainda 857 CDs, 792 DVDs, 277 livros e impressos sobre arte, cultura e cinema.
“Eu sempre fui um colecionador e, durante a minha vida profissional, acumulei documentos, filmes sobre Teatro e toda a história do cinema, que serviram para pesquisa em muitos trabalhos. Agora, eu quero que esse acervo seja visto, que as pessoas tenham acesso”, comenta o artista. “Isso tudo é um sonho meu, é o primeiro passo para o Museu de Memórias das Artes do Amazonas”, acrescentou Melo.
O secretário executivo de Cultura e Economia Criativa, Luiz Carlos Bonates, reforçou a importância do projeto para a sociedade.
“Nós vivemos um tempo de liquidez, que a memória se apaga rapidamente. Aqui é um ato de resistência e isso é muito importante, porque é o papel dele como artista, professor e descobridor de talentos”, afirmou Bonates.
Programação
Sessões de vídeo e leituras dramatizadas escolhidas pelo próprio artista também compõem o roteiro da mostra. Na quinta-feira, 4/11, a partir das 9h30, vão ser exibidos o filme “Villa-Lobos: uma vida de paixão”, de Zelito Viana; e o documentário “O Cineasta da Selva”, de Aurélio Michiles.
Na sexta-feira 5/11, também às 9h30, “Dzi Croquettes”, filme de Tatiana Issa e Raphael Alvarez. Às 15h, vai acontecer a leitura dramatizada do texto “Dziprocesso”, de Jorge Bandeira com Wagner Melo e convidados.
No sábado, 6/11, a programação encerra com o filme “A Selva”, filme de Leonel Silva, às 9h30.