Nos dois primeiros anos de funcionamento, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, somou 26 bilhões de transações desde o lançamento. De 16 de novembro de 2020 até setembro deste ano, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os valores transacionados pela ferramenta chegaram a R$ 12,9 trilhões no mesmo período.
Com base em números do Banco Central, o Pix é o principal meio de pagamento desde fevereiro de 2022. Antes, ele havia ultrapassado as transações feitas com DOC (Documento de Crédito), no primeiro mês de lançamento e em janeiro de 2021, superou as movimentações com TED (Transferência Eletrônica Disponível).
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, comentou que o crescimento do Pix impulsiona a inclusão financeira do Brasil e que reduz a necessidade de dinheiro em espécie em transações e reiterou que o país também irá economizar com o transporte de cédulas. “O alto custo logístico totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano”, afirmou.
"As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, pontuou.
No levantamento, a Febraban indica que quase metade dos usuários de Pix estão na região Sudeste, compondo 43% do público, seguido do Nordeste, com 26%, Sul, com 12%, Norte com 10% e Centro Oeste com 9%.
Por fim, a entidade destaca que bancos associados investem cerca de R$ 3 bilhões ao ano para as transações serem mais seguras aos usuários.