Um universo de 38% dos empresários do Amazonas avaliam como “prudentes e necessárias” as medidas de prevenção adotadas pelo Governo do Estado após o aumento de casos de Covid-19 em função da presença da variante Ômicron, e da variante H3N2, da Influenza. Outros 37% afirmaram “concordar plenamente” com as medidas e 25% “concorda parcialmente”.
Diferentemente das ações de combate à doença, adotadas há um ano pelo Executivo Estadual, não houve fechamento do comércio nem medidas restritivas em relação ao segmento.
No entanto, os principais impactos sentidos pelo setor foram o “afastamento do colaborador”, para 60% dos empresários e “diminuição nas vendas”, para 40% dos pesquisados.
Os dados são do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Amazonas (Ifpeam) que realizou, no período de 10 a 14 de janeiro, levantamento sobre a percepção dos empresários quanto aos impactos das variantes de Covid-19 e de Influenza no Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas.
A pesquisa foi realizada com 52 micro e pequenos empresários. O mapeamento foi realizado tendo como parâmetro o fluxo de consumidores em três áreas comerciais de Manaus: shoppings, centro e bairros.
Expectativa
Com inflação em alta, juros subindo e o cenário de aumento de contaminação, o empresário se prepara para um cenário econômico preocupante. De acordo com a pesquisa, 34% veem um “cenário preocupante”, 33%, por sua vez, vislumbram um “cenário desafiador” e outros 33% observam um “cenário positivo”, apesar das incertezas.
Para a retomada da economia, os empresários entendem que são necessárias medidas como “Linhas de Crédito com juros baixos e menos burocracia” (60%), “Redução nos Custos dos Fretes” (36%) e “Flexibilização das Leis Trabalhistas” (4%).
Perfil
Do total de empresários pesquisados, 36% estão no segmento de Serviços, 35% são do segmento do Comércio, 25% representam a segmentação do Comércio de Produtos de Informática e os 4% restantes estão representados pela opção “outros”.
Desses entrevistados, 46% das empresas informaram que estão localizadas nos Shopping Centers da cidade, 31% possuem suas lojas no Centro e 23% estão localizadas nos bairros de Manaus.