O prefeito de Manaus, David Almeida, determinou o desenvolvimento de um aplicativo para monitorar, em tempo real, o abastecimento de combustível e demais manutenções necessárias, que fazem parte do valor cobrado pelas empresas prestadoras de serviço para a prefeitura.
A medida foi anunciada durante reunião interna para apresentação de custos e informações sobre o transporte coletivo de Manaus, na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), no bairro Cachoeirinha, zona Sul, nesta segunda-feira, 27/9.
“Nós acordamos que será desenvolvido, criado pela prefeitura, um aplicativo, um sistema, que vai monitorar o uso de combustíveis, rodagem, troca de lubrificantes e outros, buscando assim reduzir os gastos e também auxiliar na nossa transparência e prestação de contas”, enfatizou o prefeito David Almeida.
Itens a serem auditados
Dentro do custo do transporte coletivo, estão itens como combustível, lubrificantes, rodagem, peças e acessórios, depreciação, remuneração de pessoal, benefícios (cestas, lanches e refeições), despesas administrativas e tributárias, entre outros. No mês de agosto, foi registrado um gasto de R$ 53 milhões e arrecadação de R$ 38 milhões.
O transporte coletivo em Manaus corresponde, hoje, a uma frota de 1.204 ônibus, sendo micro, articulados ou normais. O serviço é um dos mais caros aos cofres públicos do município, em insumos, sendo necessário a compensação da diferença do valor gasto e arrecadado.
Por isso, o chefe do Executivo municipal destacou a importância do trabalho constante e reforçado da prefeitura.
“Manaus foi uma das três capitais que não sofreram paralisação dos ônibus durante a pandemia, e isso graças à prefeitura, que está preocupada em manter os serviços prestados à população, da melhor forma possível, inclusive com a recuperação de boa parte da frota e compra de novos ônibus”, concluiu o prefeito.