A taxa de desemprego atingiu 13,4% no terceiro trimestre deste ano no Amazonas, o que significa queda de 1,1 ponto percentual na comparação com o segundo trimestre de 2021. Entre abril e junho de 2021, a população desempregada, que somava 304 mil pessoas, caiu para 264 mil pessoas, entre julho e setembro, no Estado.
Já a população ocupada, que somava 1,62 milhões de pessoas, no 2º trimestre, somou 1,70 milhões, no 3º trimestre deste ano. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), foram divulgados hoje, 30/11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa média de desocupação registrada no Brasil foi de 12,6%, então, mesmo com a queda na desocupação no trimestre, a taxa do Amazonas (13,4%) segue mais alta em comparação com a taxa nacional.
Apesar de ter diminuído a taxa de desemprego no Estado, e de ter aumentado o número de ocupados, a taxa de informalidade alcançou 59,5% das pessoas ocupadas no 3º trimestre do ano, no Amazonas, a segunda maior taxa do país. Dessa forma, quase 6 a cada 10 trabalhadores do Amazonas não possuíam vínculo empregatício formal. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada hoje, 30/11 pelo IBGE.
Atividades
Em relação ao número de pessoas ocupadas por grupamento de atividade, o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o grupo que apresentou o maior número de pessoas ocupadas, com 343 mil pessoas. A agropecuária ficou na segunda posição, com 301 mil pessoas, e, em terceiro, ficou a administração pública, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 285 mil pessoas. E em quarto foi a indústria geral, com 183 mil pessoas ocupadas.
Vale destacar que a atividade de serviços domésticos foi a que obteve maior crescimento no 3º trimestre, em relação ao 2º (21,2%), registrando 88 mil pessoas empregadas, sendo 15 mil a mais do que no trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a alta foi de 50,1%, com 29 mil ocupações a mais.
Outra atividade que também cresceu em número de ocupações foi o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que registrou 343 mil ocupações, sendo 35 mil a mais, em relação ao trimestre anterior, 11,2% de alta.
A agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, por sua vez, registrou queda de 3,4% nas ocupações. No total, 301 mil pessoas trabalhavam neste grupamento de atividades, e no trimestre anterior eram 312 mil.
Informalidade
A taxa de informalidade para o Brasil, no 3º trimestre, foi de 40,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com o Pará (62,2%), Amazonas (59,5%,) e Maranhão (59,3%), e as menores, com Santa Catarina (26,6%), São Paulo (30,6%) e Distrito Federal (31,8%). A taxa de 59,5% do Amazonas, no 3º trimestre de 2021, foi a segunda maior entre os Estados e Distrito Federal.
Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Rendimento
O rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas caiu 6,3%, em relação ao trimestre anterior, (R$117 a menos, em valor monetário), passando de R$1.869,00 para R$ 1.751,00. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a perda foi de 17,2%, que representou diminuição de R$363,00 no rendimento médio do trabalhador.