Empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) ampliaram o consumo de gás natural (GN), alcançando média de 181,2 mil metros cúbicos por dia (m³/d) em março. Com este desempenho, o segmento industrial estabelece novo recorde mensal de volume de GN demandado. Os dados são da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), responsável pela distribuição e comercialização de gás natural no estado.
Atualmente, a Cigás atende 60 empresas do PIM de diversos segmentos: eletroeletrônico, duas rodas, papel e papelão, químico, bebidas, mecânico e metalúrgico. A alta na demanda por gás natural pelas empresas do parque fabril de Manaus ocorre em virtude de diferentes fatores, entre os quais o menor preço do gás natural em comparação com outras alternativas energéticas, o que impacta no próprio nível de competitividade das indústrias.
A economia gerada pelo gás natural no segmento industrial é comprovada por levantamento de dados feito, neste mês de abril, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Nele, é constatado que indústrias que utilizam o GN no Amazonas podem obter uma economia de até 60% em relação a outros combustíveis.
Outra vantagem é a diversidade de aplicação do gás natural no segmento. Em indústrias, o combustível pode ser utilizado na geração de energia elétrica e de vapor, aquecimento de fornos e secadores, climatização, cocção de alimentos, abastecimento de frotas de veículos e empilhadeiras.
Segundo o diretor-presidente da Cigás, René Levy Aguiar, o PIM é um grande motor da economia do Amazonas e a Cigás se orgulha por contribuir para o desenvolvimento econômico do estado, com respeito ao meio ambiente, uma vez que o gás natural possui baixo nível de poluição.
Segmento Veicular
Assim como ocorreu com o industrial, o segmento veicular teve a demanda aquecida, em março, voltando a atingir o melhor desempenho mensal. No período, foram comercializados 25,6 mil metros cúbicos de GN por dia. A alta demanda é motivada pelo preço mais competitivo do gás natural veicular (GNV) frente aos combustíveis líquidos, que vêm sofrendo com as escaladas nos preços.