Participar do MasterChef+ foi uma experiência transformadora para Pietro. Aos 70 anos, ele não imaginava que entrar no programa seria um desafio capaz de o tirar da zona de conforto, fazê-lo superar barreiras e o inspirar tanto. Quando saiu vencedor da temporada, ao lado de Astro, em dezembro de 2022, o italiano foi tomado por gratidão. O sentimento foi tão grande que ele aproveitou o momento para fazer uma em homenagem ao talent show, tatuando o símbolo da competição no braço.
Em entrevista ao Band.com.br, Pietro disse que ao pisar no estúdio da Band pela 1ª vez, a emoção foi tanta que ele logo pensou em registrar a experiência na pele. “Eu já tinha prometido para a minha esposa que não faria mais tatuagens. Já tenho algumas e, no passado, falei que não faria mais. Só que, quando entrei no programa, repensei e disse, para a minha família, que se ganhasse teria que fazer essa homenagem. Minha filha é louca por tatuagens e, quando ganhei, ela me lembrou do que eu tinha dito”, explica.
Após fazer o desenho, o aposentado compartilhou o resultado com mais de 10 mil seguidores nas redes sociais. O chef Henrique Fogaça está entre eles e o parabenizou. Pietro ficou ainda mais animado: “Ele me surpreendeu. É uma pessoa maravilhosa”, celebra o cozinheiro, que vê, no programa uma oportunidade de transformação. “Agora eu tenho outra vida, a essa idade renasci pra alguma coisa, foi uma satisfação enorme. Tatuei o meu corpo com o símbolo porque amo o MasterChef e quero me lembrar sempre deste momento maravilhoso.” Demais!
Além do novo desenho, Pietro tem outras tatuagens, também nos braços, que fazem referência a família dele e as crenças que carrega no coração. Tudo começou com o incentivo da filha, Milena, que o aconselhou a fazer a 1ª. Assim ele registrou o Homem Aranha, uma paixão do neto Felipe, que agora o faz recordar do pequeno. Já a neta Pietra ganhou o desenho de uma das Meninas Superpodorosas, a Lindinha. Há ainda o nome dos 3 filhos dele, uma homenagem à Nossa Senhora Aparecida, de quem é devoto, e outra homenagem à uma instituição filosófica da qual faz parte.
Significados não faltam nos desenhos que o campeão decidiu levar para sempre na pele. Destaque também para a religião, que marcou outro momento de renascimento “Quando peguei Covid, e estava no leito do hospital, não sabia para quem recorrer. Estava rezando todo dia para ver se aquilo passava, estava na UTI. Durante anos fui para Aparecida do Norte, então lembrei disso e me apaguei a ela. Quando saí, fiz uma tatuagem em homenagem e todo ano vou [ao Santuário] visitar.”