A empresa francesa Vinci Airports passou a administrar a operação do Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes desde terça-feira, 11/01, no lugar da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, a Infraero.
O contrato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem duração de 30 anos e faz parte do leilão de 22 aeroportos realizado pelo Governo Federal em abril de 2021, no valor de R$ 3,3 bilhões.
O grupo francês, que opera o aeroporto de Salvador (BA), arrematou, na ocasião, outros seis aeroportos na Região Norte por R$ 420 milhões: Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé. Todos deverão ser incorporados ao portfólio da Vinci Airports até o fim de fevereiro de 2022.
Plano ambiental
Terceiro aeroporto em volume de cargas no Brasil, o Aeroporto de Manaus é um polo de desenvolvimento econômico e social da região e, segundo a Vinci, será alvo de um plano de ação ambiental, nos mesmos moldes do aeroporto de Salvador (BA), que prevê a redução das emissões de carbono, principalmente através da construção de uma usina solar e do aprimoramento da gestão da água e dos resíduos sólidos.
O planejamento inclui, ainda, a previsão de implantação de um programa de sumidouros florestais de carbono para sequestrar emissões residuais dos aeroportos enquanto contribui para proteger a Floresta Amazônica e a biodiversidade.