A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) alerta para a baixa cobertura vacinal de poliomielite (paralisia infantil) no Amazonas (63,5%).
A taxa está abaixo do parâmetro exigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 95%, para evitar a possibilidade da doença retornar ao estado. Nesse sentido, a Fundação reforça a importância da vacinação e destaca que doses de vacina contra a doença estão disponíveis em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em todo o estado.
Conforme dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), 286 mil doses de vacina contra poliomielite foram aplicadas no estado em 2021. O levantamento é realizado com o quantitativo de doses aplicadas informadas pelas secretarias municipais de saúde nas campanhas de vacinação de rotina para crianças menores de 1 ano.
Em fevereiro deste ano, foi divulgado o registro do primeiro caso de poliomielite (por poliovírus selvagem tipo 3) em Malauí, no sudeste do continente africano, devido à baixa cobertura vacinal.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PNI/FVS-AM), Izabel Nascimento, aponta que as doses de vacina contra a poliomielite estão disponíveis em Unidades Básicas de Saúde (UBS), em todo o Amazonas.
“Estamos com uma baixa cobertura vacinal baixa no Amazonas, com pouco mais de 63,5% de doses aplicadas. É preciso que se intensifique a aplicação das doses. Pais e responsáveis devem levar os menores de 5 anos para se vacinar e evitar que a doença seja transmitida e as crianças sejam imunizadas”, adverte Izabel.
Prevenção
A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. As crianças menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual coordenada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Governo Federal.
O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).