País – O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão pelo crime de estupro. A decisão é da juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da Justiça de São Paulo, que julgou procedente a denúncia realizada pela vítima. A defesa do empresário informou que ele irá recorrer da decisão.
Em contato com Band Jornalismo, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) não deu detalhes do caso, que tramita em segredo de justiça, mas confirmou a sentença.
"Ante todo o exposto e considerando o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a presente ação penal, a fim de CONDENAR o acusado FELIPE ANTONIAZZI PRIOR, qualificado nos autos, pela prática do crime tipificado no artigo 213, caput, do Código Penal, impondo-lhe, por isso, a pena privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão, em regime inicial semiaberto. Considerando que o réu respondeu a todo o processo em liberdade, faculto-lhe o direito de recorrer em liberdade. Nos termos do artigo 4º, § 9º, alínea “a”, da Lei Estadual nº 11.608/2003, condeno o réu a pagar o equivalente a 100 (cem) UFESPs.", decretou a juíza.
Em 2020, em relato à revista “Marie Claire”, uma mulher identificada com o nome Themis (nome fictício) contou que ela e uma amiga pegaram carona com Prior após uma festa universitária. Após deixar a amiga em casa, ele prosseguiu em direção à casa da vítima. Ele então, a teria puxado para o banco de trás e a estuprado.
Em nota, os advogados de Prior informaram que irão apelar e que acreditam “integralmente” na inocência do cliente.
"Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal brasileira que preconiza que "Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país", diz o comunicado da defesa.
No decorrer do processo, Prior evitou falar publicamente sobre o caso em razão do "segredo de Justiça". No entanto, ao ser questionado pela imprensa sobre o andamento da ação, durante a gravação do programa Casa do Felipe Araújo, em 2022, o arquiteto se defendeu: "As portas dos eventos sempre estão abertas para mim porque todo mundo sabe que isso é uma tremenda mentira. Os maiores artistas do Brasil me conhecem e vão continuar me convidando. Eu e minha família sabemos a verdade".