Internado desde dezembro de 2021, morreu nesta terça-feira, 15/2, o jornalista, cineasta e crônista Arnaldo Jabor, aos 81 anos.
Ele estava hospitalizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com a família, Jabor havia sido internado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e morreu na madrugada desta teça-feira em decorrência de complicações após o AVC.
A trajetória de Arnaldo foi marcada pela sua carreira dedicada ao jornalismo, cinema e literatura. O primeiro longa dirigido por ele foi "Pindorama”, em 1970. Ele tinha um excesso de barroquismo e de radicalismo contra o cinema clássico. No ano seguinte, foi indicado à Palma de Ouro, o maior prêmio do festival de Cannes, na França.
Outros sucessos também marcaram a carreira de Jabor, como "Toda Nudez Será Castigada", uma adaptação da peça de Nelson Rodrigues e, por ele, Arnaldo venceu Urso de Prata no Festival de Berlim em 1973.
Desde os anos 2000, Arnaldo era comentarista do jornal O Globo. O último, inclusive, foi em novembro sobre as suspeitas de interferência no Enem.